quinta-feira, 6 de março de 2025

A TUA ALMA ESCOLHEU ESTA VIDA ANTES MESMO DE TERES NASCIDO

 "A VIDA NÃO É UMA JORNADA SINGULAR, MAS UM CICLO DE EXISTÊNCIA CONTÍNUA."

Já viveste antes. E viverás de novo. Antes de nasceres, a tua alma fez uma escolha. Escolheu esta vida, este corpo, este momento exato da história. Escolheu as alegrias, as lutas e até a dor. Mas no momento em que respiraste pela primeira vez, esqueceste-te. Eles certificaram-se disso. A sociedade condicionou-te a acreditar que a vida começa no nascimento e termina na morte, que tudo é aleatório, que não és mais do que carne e osso, aqui por acidente.  Mas, no fundo, sempre soubeste que isso não era verdade. Aquela sensação que tens quando conheces alguém pela primeira vez, mas parece que já o conheces desde sempre - isso não foi um acaso. Aquele sonho que tiveste e que parecia demasiado real para ser apenas a tua imaginação - era uma memória. O deja vu, os medos inexplicáveis, a forte intuição sobre sítios onde nunca estiveste - tudo isto são ecos de algo maior. A tua alma já percorreu este caminho antes e, neste vídeo, vais lembrar-te porquê.

A VIDA COMO UMA ILUSÃO: PORQUE TE ESQUECESTE DE QUEM ÉS 

E Desde o momento em que nasceste, foste colocado num mundo concebido para te fazer esquecer. As paredes de um infantário tornaram-se as primeiras fronteiras da tua existência. Foi-te dada a linguagem, não para expandir a tua mente, mas para a limitar. Foi-te ensinado um nome, uma nacionalidade, um sistema de crenças - rótulos destinados a ancorar-te a uma identidade que nunca foi verdadeiramente tua. Disseram-te o que era real e o que não era, o que era possível e o que era tolice sequer questionar. 

Mas aqui está a verdade que eles não querem que saibas: Tudo à tua volta é umai lusão. O mundo material, aquele em que se acorda todas as manhãs, não é maisd o que uma fase passageira - uma projeção temporária de energia moldada na forma. No entanto, a maioria das pessoas confunde-o com a última Realidade. Elas se prendem a ele, desesperadas para acumular riqueza, status e reconhecimento, acreditando que essas coisas as definem. Perseguem o prazer, evitam a dor e medem o sucesso pela quantidade de bens que possuem, sem nunca se aperceberem de que nada disso os acompanha para além do túmulo. Esta ilusão é reforçada todos os dias. Dizem-nos que a felicidade vem da realização, da validação externa, do encaixe num sistema que só nos valoriza quando produzimos, consumimos e obedecemos. 

É-nos dado um guião, um caminho a seguir: ir para a escola, arranjar um emprego, comprar uma casa, constituir família, reformar-se e depois - morrer. O ciclo continua, sem ser questionado, geração após geração, porque as pessoas foram condicionadas a acreditar que isso é tudo o que existe. Mas essa é a maior mentira de todas.

E se eu te dissesse que, antes mesmo de teres nascido, já sabias de tudo isto? Que a tua alma, livre de um nome, de um género ou de um corpo, entrou voluntariamente neste mundo sabendo que ficaria presa nesta ilusão? Não foi forçada - ela concordou. Mas porquê? Porque é que uma alma escolheria esquecer-se de si própria, para viver uma vida cheia de luta e incerteza?  Porque a Terra é uma escola. E tu vieste para cá para aprender. 

A vida no plano  físico é um teste, uma experiência concebida para moldar a vossa alma através de dificuldades, amor, perda e crescimento. Cada desafio que enfrentas, cada momento de sofrimento, cada lição repetida faz parte de algo muito maior do que podes imaginar. Mas aqui está o truque - nada disto é para ser permanente. Este mundo é uma fase passageira, um campo de treino antes de seguires em frente.  E, no entanto, a maioria das pessoas nunca acorda para esta verdade. Continuam presas, perdidas na ilusão, emaranhadas em desejos que as fazem reencarnar vezes sem conta. Quanto mais apegados estivermos - a relações, a posses, ao estatuto - mais difícil é libertarmo-nos. O sistema alimenta-se deste apego, reforçando a ideia de que somos apenas o nosso corpo, que a vida é um acontecimento único, que nada existe para além daquilo que podemos ver e tocar. Mas aqueles que conhecem a verdade - aqueles que se lembram - entendem que isso é apenas o começo.

Provavelmente já sentiste isso antes - aquele sussurro silencioso no fundo da tua mente que te diz que algo neste mundo não parece certo. Talvez já tenhas sentido que o tempo não é tão linear como parece. Talvez tenhas tido sonhos tão vívidos que pareciam mais reais do que a vida ao acordar. Ou talvez, apenas talvez, tenhas começado a recordar vislumbres de algo que nunca deverias ter recordado. Isso não é a tua imaginação. É a tua alma a tentar acordar-te.

O CICLO DA MORTE E DO RENASCIMENTO: O QUE ACONTECE QUANDO MORREMOS

A morte não é o fim. Nunca foi. Já morreste antes. Deixaste este mundo, despiste o teu corpo como uma peça de roupa velha e entraste no desconhecido. Mas no momento em que atravessaste, tudo voltou a fazer sentido. As ilusões de tempo, identidade e separação desvaneceram-se, e lembraste do que tinhas esquecido - nunca foste apenas esta vida. Tu nunca foste apenas este nome, esta história, esta experiência fugaz. Tu foste algo muito maior. O momento da morte não é a escuridão, mas a claridade. Toda a tua vida passa diante de ti, não como uma série de memórias desconectadas, mas como uma única tapeçaria, tecida com significado. Mas aqui está a parte que eles não te contam - tu não vês apenas o teu passado. Sente-lo. Cada ação, cada pensamento, cada palavra que disseste, volta para ti. Se causaste dor, sentes essa dor como se fosse tua. Se espalhaste amor, tornas-te nesse amor. Esta é a revisão da Vida, o primeiro passo na transição deste mundo para o próximo. Para alguns, este momento é libertador. Eles vêem a sua vida com novos olhos, compreendema s lições que vieram aqui aprender e estão prontos para seguir em frente. Mas para outros, este momento é aterrador. O peso do arrependimento, as coisas que ficaram por dizer, os apegos que ainda prendem a sua alma - tudo isto se torna avassalador. É quando uma alma não está pronta para deixar ir, ela permanece. Agarra-se ao que lhe é familiar, com medo de seguir em frente, presa entre dois mundos. É por isso que alguns espíritos permanecem presos ao plano físico, incapazes de se libertarem da ilusão em que viveram.

Mas aqueles que seguem em frente são guiados para a próxima fase da existência. Entram num espaço para além do tempo, onde a alma está livre das limitações do corpo. Alguns experimentam-no como um túnel de luz, outros como um horizonte vasto e interminável. A forma que assume não importa - o que importa é que é aqui que a verdadeira jornada começa. Uma vez que a transição esteja completa, a alma é puxada para um estado mais elevado de consciência. Aqui, não há sofrimento, não há medo, não há limitações - apenas compreensão. Algumas almas sentem imediatamente uma sensação de regresso a casa, como se estivessem a regressar a um lugar mais familiar do que a Terra alguma vez foi. Outras demoram algum tempo a adaptar-se, ainda trazem consigo Ecos da sua vida passada. Mas nenhuma alma está perdida. Cada alma é guiada, vigiada e conduzida exatamente para onde precisa de estar. E então, a grande pergunta é feita: E depois o que se segue?

Para muitos, a resposta é clara. Eles vêem as lições inacabadas, o karma ainda não resolvido, o crescimento que ainda tem de ser alcançado. E assim, eles escolhem voltar. Escolhem outra vida, outro corpo, outro conjunto de experiências, sabendo que, quando renascerem, esquecerão tudo isso mais uma vez. É um ciclo, sem fim, até que a alma desperte e se liberte.

Mas o que é que acontece se uma alma recusar? E se ela não quiser regressar? E se ela resistir à compulsão da reencarnação? É aqui que começa a jornada mais profunda. Algumas almas ascendem mais alto, para além da compulsão do renascimento, para domínios de existência onde já não precisam de um corpo. Elas continuam a evoluir em direção a algo ainda maior, algo que ultrapassa a compreensão humana. Mas para a maioria, o ciclo continua.  Vida, morte, renascimento - vezes sem conta, até que a lição seja aprendida, até que a ilusão seja desfeita, até que a alma finalmente perceba que nunca esteve verdadeiramente presa.  E a questão mantém-se: Será esta a tua última vida, ou ainda estás preso ao ciclo?

PURGATÓRIO E DOMÍNIOS SUPERIORES: ONDE AS ALMAS VÃO ENTRE VIDAS

Nem todas as almas seguem em frente da mesma forma após a morte. Algumas ascendem sem esforço, livrando-se do peso das suas vidas passadas como uma cobra se livra da sua pele. Outras lutam, carregando apego, arrependimentos e desejos que as retêm. A transição não é automática e não é igual para toda a gente. O que acontece a seguir depende das escolhas que fizeste na vida e da energia que carregas contigo. Para aqueles que viveram com fardos pesados - raiva, ressentimento, ganância ou feridas profundas não resolvidas - existe um estado de purificação. Alguns chamam-lhe Purgatório, mas não é um lugar de castigo. Não é fogo e enxofre. Não é tortura. É simplesmente o processo de libertação, onde a alma se confronta com o peso do que ainda não deixou ir. Aqui, os ecos das escolhas passadas são reproduzidos com uma clareza vívida, não como um castigo, mas como uma lição final. A alma não é julgada por uma força externa - é julgada por si própria, pela sua própria consciência, pela sua própria perceção daquilo em que se tornou. Para alguns, este processo é breve. Eles entendem, aceitam e seguem em frente. Para outros, pode parecer uma eternidade. As almas que resistem, que se recusam a encarar seu próprio reflexo, permanecem nesse estado, presas não por uma Força externa, mas por sua própria falta de vontade de entregar o que não lhes serve mais. É por isso que alguns espíritos permanecem presos ao mundo material - fantasmas de seus antigos eus, ainda apegados a uma vida que já terminou.

Mas aqueles que se libertam, que encontram a paz, ascendem para além desta fase. Entram naquilo a que algumas tradições chamam o Segundo Céu - um domínio de puro pensamento, liberto da forma física. Aqui, a alma existe num estado de expansão, já não está ligada às limitações doc orpo. O tempo não existe. O espaço é fluido. Há apenas consciência e, com ela, a capacidade de ver a vida de uma perspetiva mais elevada. Neste estado, as almas reflectem sobre as vidas que viveram, as escolhas que fizeram e os caminhos que ainda têm de percorrer. Aqui, não há sofrimento, apenas compreensão. Vêem a teia interligada da existência, a maneira como cada ação se propaga, tocando inúmeras vidas de maneiras que nunca perceberam. Eles vêem como as escolhas que fizeram numa vida afectaram a seguinte, e como os padrões que repetem não são acidentes, mas lições à espera de serem compreendidas. Mas ainda há outro nível, um estado mais elevado antes que o ciclo comece novamente. Este é o terceiro céu - a Fase Final antes da reencarnação. É aqui que as almas descansam, absorvem e se preparam. É onde as verdades cósmicas mais profundas são reveladas, onde a alma compreende completamente a natureza da existência antes de escolher regressar. É um lugar de conhecimento puro, onde todos os véus são levantados, e é concedido à alma um vislumbre temporário para além da ilusão do mundo material. No entanto, apesar de toda esta compreensão, a maioria das almas ainda escolhe regressar. Não porque tenham de o fazer, mas porque ainda não terminaram. São atraídas de volta para o mundo físico, para novos corpos, para novas experiências, porque ainda há algo que têm de aprender, algo que têm de equilibrar, algo que têm de completar. E assim o ciclo continua. 

Mas o que é que acontece quando uma alma decide que está farta? O que é que acontece quando uma alma já não quer regressar? Isso também é uma escolha - mas uma escolha que apenas as almas mais raras fazem.

PORQUE É QUE A MAIORIA DAS ALMAS FICAM PRESAS NO CICLO DE REENCARNAÇÃO


A maioria das almas não escapa. Não ascendem para além do ciclo. Elas voltam, vida após vida, presas nos mesmos padrões, repetindo as mesmas lições, perseguindo as mesmas Ilusões. E a razão é simples: o apego. O apego é a corrente invisível que prende as almas ao mundo físico. É o desejo de mais - a fome de riqueza, de poder, de reconhecimento. É a necessidade de controlar, de possuir, de se definir por coisas temporárias. E enquanto uma alma estiver ligada ao mundo material, não o pode deixar. Continuará a voltar, puxada como um íman, presa no ciclo interminável de nascimento, morte e renascimento.

Mas o apego não tem só a ver com coisas materiais. Tem a ver com emoções, com karma não resolvido, com identidades que a alma se recusa a abandonar. Uma pessoa que morre ainda consumida pela raiva, ressentimento ou medo levará essa energia para a próxima vida. Uma pessoa que viveu para obter status e validação voltará para perseguir tudo de novo. Uma pessoa que se agarra à sua identidade - raça, religião, nacionalidade - renascerá nas mesmas circunstâncias, presa nas mesmas ilusões, porque ainda não aprendeu a ver para além delas. É por isso que o ciclo é tão difícil de quebrar. A alma não é forçada a regressar - ela escolhe fazê-lo, vezes sem conta, porque ainda não percebeu que nada disto é real. O sofrimento, a luta, a interminável perseguição - tudo isso faz parte da ilusão, um jogo elaborado que a alma joga consigo mesma. E até acordar, continuará a jogar. 

Mas o maior truque de todos é o esquecimento. Cada vez que uma alma renasce, esquece-se de tudo. Esquece as lições de vidas passadas. Esquece os erros que já cometeu. Esquece os momentos de realização que teve antes. E assim começa de novo, pensando que é a primeira vez, acreditando que está a viver uma vida única quando, na realidade, já percorreu este caminho inúmeras vezes antes. Algumas almas começam a sentir isso. Elas experimentam Deja Vu, medos inexplicáveis, ou atracções irracionais profundas por certas pessoas e lugares.  Sentem uma inquietação subjacente, como se estivessem à procura de algo de que não se conseguem lembrar. E isso é porque estão.  O passado não desapareceu verdadeiramente - ele permanece sob a superfície, à espera de ser recordado. Mas para a maioria, as distracções do mundo são demasiado fortes. O ruído da vida moderna - a busca do sucesso, a atração do entretenimento, o fluxo interminável de informação - mantém-nos ocupados, mantém-nos a dormir.  Perseguem o amor, o estatuto, o prazer, sem nunca se aperceberem de que estão a andar em círculos, sem nunca pararem para perguntar: Já fiz isto antes?

Libertar-se do ciclo não é escapar à vida. Trata-se de a transcender.  Trata-se de perceber que nada disto é permanente, que tudo o que pensas possuir, tudo o que pensas que te define, um dia desaparecerá. A alma que se agarra regressará.  A alma que se deixa ir, ascenderá.  Por isso, a questão não é se vais reencarnar, mas se vais acordar antes de o fazeres. Verás a ilusão pelo que ela é? Ou voltarás de novo, repetindo os mesmos padrões, preso no mesmo ciclo, até que um dia - talvez daqui a muitas vidas - decidas finalmente deixar ir?

LIBERTAR-SE: COMO ESCAPAR AO CICLO DA REENCARNAÇÃO

A maioria das almas não escapam. Não porque não podem, mas porque nem sequer se apercebem que estão presas.  Elas vão de vida em vida, perseguindo o sucesso, perseguindo o amor, perseguindo o poder - acreditando que a realização está fora de alcance, que mais uma conquista, mais umae xperiência, mais uma vida finalmente lhes trará paz. Mas isso nunca acontece. Porque a paz, a verdadeira paz, não é algo que se encontra no mundo. É algo que se encontra quando sevai além dele. Escapar do ciclo de reencarnação não é rejeitar a vida - é transcendê-la. É ver a Ilusão pelo que ela é e recusar-se a ficar preso a ela.  Trata-se de perceber que tudo o que sempre perseguiste, tudo pelo que sempre sofreste, tudo o que pensavas que era importante - era tudo temporário.  E que nada temporário pode trazer-lhe uma liberdade duradoura. Então, como é que se liberta?

Começa com a consciência. No momento em que reconheces a ilusão, ela começa a perder o seu controlo sobre ti. As coisas que antes pareciam tão importantes - dinheiro, reputação, aprovação social, - começam a desvanecer-se. Deixamos de reagir como dantes. Deixas de perseguir as coisas que antes acreditavas que te completariam. E, em vez disso, começas a voltar-te para dentro. A atenção plena é a primeira chave. Não a versão diluída que te é vendida como uma ferramenta de produtividade, mas a verdadeira atenção - a que te obriga a confrontares-te contigo próprio. O tipo

que te faz questionar tudo aquilo em que sempre acreditaste. Quando observas os teus pensamentos sem apego, começas a ver que grande parte da tua identidade é apenas programação. Tu começas a ver como muitos dos teus desejos não são verdadeiramente teus, mas são colocados lá pelo mundo à tua volta. E quando consegues ver isso, podes começar a deixá-los ir. 

A meditação é a segunda chave. Não como uma fuga, mas como uma forma de recordar. Quando nos sentamos em silêncio durante tempo suficiente, as camadas começam a descolar-se. As distracções, o ruído, as falsas identidades - todas elas se dissolvem, até que tudo o que resta é a própria consciência. E nesse espaço, algo acontece. Começamos a lembrar-nos. Não como um pensamento, não como uma ideia, mas como um conhecimento profundo e inabalável. Lembra-se de que nunca foi apenas este corpo, nunca foi apenas este nome, nunca foi apenas esta vida fugaz. Eras algo muito maior. 

A terceira chave é o desapego. O desapego não significa indiferença. Não significa que deixas de sentir, de amar, de te preocupares. Significa que deixas de te agarrar. Significa que experimentas a vida plenamente, mas nãote agarras a ela. Desfrutas, mas não te apegas. Amas, mas não tentas possuir. Vives, mas não temes a morte. Porque compreendes que nada aqui é verdadeiramente teu. Nada aqui é permanente. E é esse o objetivo.

Há uma última chave - a mais difícil de todas. É a compreensão de que não és tu que escapas ao ciclo. A própria ideia de "tu" faz parte da ilusão. A pessoa que pensas que és - a identidade, o ego, o eu - nunca foi feito para durar. Foi sempre temporária, sempre apenas um papel a ser desempenhado por algo muito maior. E quando deixas de te identificar com o papel, quando deixas de acreditar que és apenas esta personagem num sonho temporário, algo muda. A ilusão desmorona-se. O ciclo quebra-se. E o que resta é algo para além das palavras. Poucas almas chegam a este ponto. A maioria continuará, vida após vida, puxada por desejos, por lições inacabadas, pelo peso dos seus próprios apegos. Mas alguns raros conseguem ver através disso. Uns raros vão para além disso. A escolha está sempre presente. O ciclo continua enquanto o escolheres. Mas no momento em que deixas de jogar o jogo, no momento em que deixas de acreditar na ilusão, no momento em que deixas ir - és livre.

A ESCOLHA DEFINITIVA: DORMIR OU DESPERTAR?

Cada vida é uma escolha. Mas a maioria não se apercebe que está a fazer uma escolha. Nascem, seguem o caminho que lhes foi traçado, vivem como lhes é dito para viverem, e depois morrem - apenas para fazerem tudo de novo. Não porque são obrigados, mas porque nunca pararam o tempo suficiente para ver que tinham uma escolha. Neste momento, encontra-se nessa encruzilhada. Estás a ler isto por uma razão. Talvez esta seja a primeira vez que consideras a possibilidade de que a vida é algo maior do que aquilo que te foi dito. Talvez algo dentro de ti sempre soube, mas nunca tiveste as palavras para o explicar. Ou talvez, lá no fundo, sempre tenhas sentido esta verdade - só estavas à espera do momento em que ela finalmente fizesse sentido. Esse momento é agora. A maioria das almas permanecerá adormecida. Agarrar-se-ão às suas identidades, aos seus desejos, aos seus apegos, acreditando que o que perseguem nesta vida lhes trará a realização que procuram. Mas isso nunca acontece. O emprego, o dinheiro, os relacionamentos, as conquistas - nada disso dura.  É tudo emprestado, e um dia, tudo será devolvido. E quando esse dia chegar, eles se encontrarão de volta onde começaram, enfrentando a mesma escolha mais uma vez. Mas alguns - apenas alguns - acordarão. Despertar é ver através da ilusão. Reconhecer que tudo o que experimentamos é apenas um momento passageiro no fluxo infinito da existência. Compreender que não és o teu nome, o teu corpo, a tua história - és a consciência por detrás de tudo isso. E essa consciência já esteve aqui antes. Ela observou-te a desempenhar inúmeros papéis, em inúmeras vidas, em inúmeros mundos. E continuará a observar, até ao dia em que decidires que já não precisas da experiência de ser humano. Essa escolha é vossa. 

 Mas acordar não é fácil. O mundo está cheio de distracções, concebidas para te puxar de volta para a ilusão. A sociedade dir-lhe-á o que é importante. As pessoas à tua volta vão reforçar o que é normal. Os sistemas em vigor vão manter-te ocupado, perseguindo coisas que nunca vão preencher o vazio dentro de ti. E se deixares, o barulho do mundo vai abafar o conhecimento silencioso que te tem estado a sussurrar o tempo todo. As almas mais raras rejeitam o barulho. Elas param de correr. Elas param de perseguir. Elas param de jogar o jogo. E em vez disso, voltam-se para dentro. Elas questionam tudo. Deixam de lado o que antes acreditavam ser importante. Desaprendem o que lhes foi ensinado. E, ao fazê-lo, começam a lembrar-se. Porque a verdade sempre esteve lá, debaixo da superfície, à espera que reparassem nela. E então a questão é esta: Será este apenas mais um momento, mais uma ideia que se desvanece à medida que se regressa àvida quotidiana? Ou será este o momento em que escolherás algo diferente? O momento em que dás o teu primeiro passo para acordares? Porque um caminho leva-te de volta - de volta ao ciclo, de volta a outra vida, de volta ao esquecimento. E o outro? O outro leva para além. Para além da ilusão. Para além das limitações do tempo e da forma. Para além de tudo o que pensavas ser real. Poucas almas escolherão o segundo caminho. Mas se ainda estiveres aqui, ainda estiveres a ouvir, ainda sentires aquela impulso  silencioso dentro de ti - talvez, apenas talvez, sejas uma delas.

O CAMINHO DA LIBERTAÇÃO COMEÇA AGORA

Se chegaste até aqui, não foi por acaso. Nada neste universo é aleatório. O facto de estares a ler isto agora, neste preciso momento, é a prova de que a tua alma está pronta para este conhecimento. Talvez esta seja a primeira vez que questionas a natureza da tua existência, ou talvez tenhas andado à procura de respostas toda a tua vida. Seja como for, chegaste  a um ponto de viragem - o momento em que decides o que vem a seguir. A maioria das pessoas esquecem-se. Continuarão a correr, a perseguir, a repetir o ciclo, acreditando que a próxima conquista, a próxima relação, a próxima vida os tornará finalmente completos. Mas isso nunca acontecerá. Porque a plenitude não é algo que se encontra - é algo que se recorda.

Os poucos que acordam vêem o mundo de forma diferente. Deixam de reagir. Deixam de jogar o jogo. Deixam de permitir que a ilusão dite a sua realidade. Em vez disso, dão um passo atrás e observam - observam como as pessoas se agarram a coisas que nunca irão durar, observam como se distraem para evitar enfrentar o seu próprio vazio, observam como perseguem coisas que nem sequer querem verdadeiramente. E enquanto observam, algo muda. A ilusão perde o controlo. O mundo que antes parecia tão sólido, tão absoluto, começa a rachar. E através dessas fendas, a verdade começa a brilhar. O caminho para a libertação não é sobre rejeitar a vida - é sobre não ser mais controlado por ela. Trata-se de mover-se através deste mundo sem apego, sem medo, sem seres puxado para os mesmos ciclos que te prenderam durante vidas. É lembrar-te de quem és para além deste corpo, para além deste nome, para além deste momento no tempo. Mas acordar é apenas o começo. A verdadeira liberdade vem quando alinhas a tua vida com esta verdade. Quando deixas de olhar para fora à procura de significado e começas a olhar para dentro. Quando deixas de perseguir e começas a ser. Quando começas a fazer escolhas não baseadas no medo ou no desejo, mas no conhecimento profundo de que és algo muito maior do que foste levado a acreditar.



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